09/05/2018 1845
Divulgação/Assessoria de Imprensa de SAP
A Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa permite acompanhar as condições de saúde e demais aspectos que possam interferir no bem-estar do usuário, além de estabelecer critérios de risco para a organização dos atendimentos nos serviços de saúde. A Secretaria Municipal de Santo Antônio do Planalto identificou e cadastrou a população com 60 anos ou mais e sensibilizou a equipe de Agentes Comunitários de Saúde da Unidade Básica de Saúde para a importância de conhecer a comunidade onde estão inseridos. A ação facilita a construção da rede de atenção à saúde da população idosa, permitindo ampliar as parcerias locais junto ao CRAS, junto a Farmácia Básica e como um instrumento de apoio aos profissionais de saúde (Vacinação, controle da pressão arterial, peso, glicemia de jejum, medidas antropométricas e a Saúde Bucal) podem ser registrados na nova caderneta do Idoso. A prática também motivou os profissionais de saúde a refletirem sobre seus processos de trabalho, no atendimento e assistência à saúde à pessoa idosa, fortalecendo a importância da construção de planos terapêuticos singulares a partir da realidade de cada usuário.
O objetivo da inciativa foi conhecer e avaliar o processo de implantação da Nova Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa como instrumento de gestão do cuidado, incentivo à construção de planos terapêuticos singulares, de oportunidade para refletir processos de trabalho e de sensibilizar a equipes da AB para a importância da Caderneta e identificação de recursos e parcerias comunitárias.
Foi apresentada uma experiência de implementação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa no município de Santo Antônio do Planalto (RS). Na unidade de saúde, o uso de grupo como o Hiperdia e Terceira Idade, entre as principais estratégias de atuação. Como única unidade de saúde que possuí Estratégia Saúde da Família (ESF), por outro lado, destaca-se a atuação do Agente Comunitário de Saúde, de forma complementar ao restante da equipe da UBS, especialmente nas visitas domiciliares. Como resultados, foram salientados o aumento do vínculo da pessoa idosa com os profissionais que atuam na Atenção Básica (AB) e a maior compreensão das equipes quanto à importância do desenvolvimento de parcerias intersetoriais como forma de garantir o cuidado em rede.
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