Esclarecimentos sobre doença mão-pé-boca (hfmd)

18/04/2018      1873

Divulgação/Assessoria de Imprensa de Tio Hugo

Ocorreu alguns registros nas últimas semanas, com quadro característico da doença mão-pé-boca e isso motivou a equipe de saúde através da Vigilância Epidemiológica do município de Tio Hugo tornar público alguns esclarecimentos sobre a doença e também orientar os pais para avaliar suas crianças.

 

Sobre as características da doença mão-pé-boca. A doença mão pé boca é causada por um vírus chamado Coxsackie da família enterovírus que habitam normalmente no sistema digestivo. É uma doença muito contagiosa, ela geralmente se manifesta com febre, dor de garganta, sintomas bastante comuns nessa época do ano, mas que evolui dentro de dois a três dias com surgimento de algumas lesões, principalmente na região da boca ou pode ser assintomáticos.

 

 

São sinais característicos da doença mão-pé-boca:

 

- febre nos dias que antecedem o surgimento das lesões;

 

- aparecimento na boca, amídalas e faringe de manchas vermelhas com vesículas branco-acinzentadas no centro que podem evoluir para ulcerações muito dolorosas;

 

- erupção de pequenas bolhas em geral nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, mas que pode ocorrer também nas nádegas e na região genital.

 

 

A transmissão se dá pela via fecal/oral, através do contato direto entre as pessoas ou com as fezes, saliva e outras secreções, ou então através de alimentos e de objetos contaminados, podendo também ser transmitida a partir de um portador assintomático. Por isso ressalta-se a importância da higiene como melhor forma de prevenção. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante aproximadamente quatro semanas.

 

Se perceber algum sintoma é importante levar para Unidade Básica de Saúde (UBS). Além disso, um dos problemas na identificação da doença é que os sintomas são comuns de outras doenças.

 

 

Para diminuir a possibilidade de contagio de outras pessoas sugere-se:

 

– Estimular a lavagem de mãos do paciente várias vezes por dia e sempre que possível passar álcool gel, especialmente após tocar nas lesões, após utilizar o banheiro e antes de se alimentar, os cuidadores devem ser orientados a lavar as mãos sempre após trocarem as fraldas, antes de preparar a comida e antes de alimentar as crianças.

 

– Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (abraçar, beijar, etc)

 

– Cobrir boca e nariz quando espirrar ou tossir.

 

– Manter um bom nível de higienização e desinfecção na casa, creches e escolas.

 

– Evitar compartilhamento de itens pessoais, tais como: colheres, copos e outros utensílios. Lembrando sempre de lavá-los adequadamente após uso.

 

– Lavar brinquedos e superfícies com as quais o paciente tem contato. Lavar com água e sabão e após realizar a desinfecção com solução de água sanitária e água (1 colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água)

 

– Descartar adequadamente fraldas e lenços de limpeza em lixeiras fechadas.

 

 

 As crianças são as mais suscetíveis a contraírem a mão-pé-boca. Muito mais frequente em crianças até 3 anos e em especial crianças até 5 anos. Adultos e adolescentes até podem pegar, mas é mais raro.

 

É importante salientar que o problema não está diretamente relacionado com as crianças que frequentam a EMEI Arlindo Kerber ou outras escolas da rede municipal de ensino, pois existe registros de casos de crianças que não frequentam a escola também.

 

A equipe de saúde alerta para os pais ficar atentos aos sintomas, esta virose, é contagiosa, e que, através de ações em parceria com a secretaria de saúde e educação, está sendo possível controlar e evitar o surgimento de novos casos. Além disto, a prefeitura informa que as boas práticas de higiene foram intensificadas pelos servidores das unidades escolares.