3º SIMPÓSIO LEITE REAL- Foco na produção com qualidade e renda

07/08/2019      1838

Crédito: Assessoria de Imprensa da Cotrijal

Um produtor de leite bem informado tem muito mais chances de sucesso na atividade. Com o propósito de oportunizar aos seus associados discutir temas pertinentes e do dia a dia das propriedades com especialistas da área que a Cotrijal realizou nesta terça-feira, 6/8, a terceira edição do Simpósio Leite Real.

Com temas direcionados para a qualidade e rentabilidade na produção leiteira, os participantes tiveram um dia dedicado para a troca de informações. “O trabalho entre os departamentos técnico e veterinário da cooperativa resultou em uma recomendação própria para o perfil dos nossos produtores de leite, que entendem a necessidade de uma adubação diferenciada quando se trata de pastagens para vacas leiteiras ou milho para silagem”, destacou Alexandre Doneda, coordenador técnico de Difusão da cooperativa, que palestrou sobre ‘Manejo adequado do solo, para altos rendimentos de pastagem, forragem e silagem’.

A terceira edição do Simpósio Leite Real reforçou ainda mais a parceira da Cotrijal com a cadeia leiteira. Foram mais de 300 produtores, que atenderam o chamado e marcaram presença na busca de conhecimento e condições para produzir com mais qualidade. “São eventos como esse que mostram a necessidade do produtor ter ao seu lado uma cooperativa, que proporciona muito mais que a assistência técnica, mas eventos especializados no nosso negócio”, disse o produtor Evandro Klein, de Ibirubá, que trabalha com 59 animais em ordenha, com uma produção de 30 litros/vaca/dia.

Para o vice-presidente da Cotrijal, Enio Schroeder, essa sinergia entre produtor e Cotrijal é o que faz a diferença e movimenta a cadeia leiteira da área de ação da cooperativa. “Lembro quando visitamos algumas propriedades leiteiras da região do Vale do Sinos e hoje eu tenho orgulho em dizer que há propriedades modelo na nossa região, com produção e qualidade superiores a muitas fazendas leiteiras de outras partes do mundo”, destacou o dirigente.

Planejamento faz a diferença no leite

O planejamento do rebanho, desde a alimentação até os principais manejos para prevenir doenças que possam causar a queda nos níveis de produção, também esteve em destaque no simpósio. A médica veterinária Cristiane Azevedo trouxe em sua palestra dados e informações de um programa que visa a qualidade do leite através do controle da mastite.

Ao reforçar práticas e apontar novidades de pesquisas, ela chamou a atenção para o índice de cura de mastite, que não ultrapassa 50% ao mês. “Trabalhar com a prevenção é o melhor manejo, revendo conceitos e práticas que vão desde a criação das terneiras, garantia de conforto para os animais, promover uma boa rotina de ordenha e uso de vacinas para mastite em momentos estratégicos. Tudo isso colabora para que a vaca não adquira uma infecção da glândula mamária”, explicou Cristiane.

Outro ponto em debate foi a escolha do melhor híbrido de milho para uma silagem rica em nutrientes e de qualidade. O tema fez parte da palestra do engenheiro agrônomo e gerente de pesquisa da G12 Agro, Igor Quirrenbach de Carvalho, que afirmou que é possível produzir até 11 mil litros de leite a mais por hectare, apenas na escolha do híbrido de milho adequado. “Essa tomada de decisão pode representar um incrimento de até 50% na produção de leite de algumas fazendas, mas para isso é necessário o produtor estar atento a algumas variáveis na hora da escolha, como a sanidade do material, a rusticidade, tolerância a pragas e a doenças. Tudo faz a diferença. Não existe milho ruim, tudo depende da necessidade de cada produtor”, explicou.

Simpósio em Tapejara

Em uma ação inovadora, a terceira edição do Simpósio Leite Real terá continuidade nesta quarta-feira, 7/8, em Tapejara. Na programação, destaque para a palestra com Cristiane Azevedo, que apresentará mais detalhes sobre o controle de mastite em fazendas leiteiras e ainda falará sobre o manejo de terneiras. “A nossa intenção é também levar conhecimento para os nossos produtores e clientes da região onde a Cotrijal passou a atuar em 2016, facilitando o deslocamento e a participação”, comentou o gerente de Produção Animal, Renne Granato.