Cápsula do Tempo é enterrada em Ernestina

16/04/2018      1872

Daniele Becker Teixeira/Jornal O Mensageiro

Por um mês, no município de Ernestina esteve circulando a Cápsula do Tempo. Organizado pelo diretor do Museu Dona Ernestina Alexandre Aguirre com o apoio da prefeitura, o projeto percorreu o comércio, grupos, escolas, entidades e esteve disponível para os munícipes no Museu para que a população deixasse uma mensagem para daqui 10 anos. A pergunta respondida foi: Como será minha cidade, estado ou país daqui a 10 anos? Recados, mensagens, desejos pessoais, recordações e matérias históricos como jornais também foram guardados

 

A Cápsula foi fechada e enterrada em um ato realizado na manhã desta quinta-feira, dia 12, na Praça Municipal, contando com a presença do prefeito Odir João Boehm, secretários municipais, do diretor do Museu Alexandre Aguirre, funcionários da prefeitura, representantes de entidades, comércio e alunos e professores da Escola Estadual de Ensino Médio Raimundo Corrêa, primeira escola que recebeu a Cápsula.

 

No ato também foi plantada uma muda de árvore cerejeira, para que o acompanhamento dela seja feito até a data de abertura da Cápsula do Tempo.

 

O diretor do Museu Dona Ernestina, Alexandre Aguirre agradeceu todos que auxiliaram no projeto, equipe da prefeitura na organização e apoio e aos que deixaram suas mensagens. Lembrou ainda que este é um ato simbólico que marca dos 30 anos do município, e é importante que a história seja registrada. “Um povo sem memória é um povo sem história”, cita Alexandre. Ele ainda ressalta que Ernestina, com sua emancipação, é uma cidade modelo para a região.

 

O prefeito Odir João Boehm, em sua fala, lembrou das pessoas que trabalharam para a emancipação, como Terezinha Nair Roehrig e Odete Pozzan Schmitz, que lutaram desde o início, quando Ernestina se tornou município e agradeceu a toda sua equipe. Odir deseja que, daqui há 10 anos, algum dos que estiveram presentes no ato, esteja no comando da cidade. Também espera que quando todos se reunirem novamente para abrir a cápsula, seja evidente a diferença dos anos.

 

O estudante do 3º ano da Escola Raimundo Corrêa, Pablo Dias Goedel deixou uma mensagem na Cápsula e participou do ato onde ela foi enterrada. Ele conta que o projeto envolveu as pessoas e os alunos da escola. “É interessante para quem está entrando na escola agora, talvez não entenda muito agora, mas daqui há 10 anos vai entender o que era a escola e a cidade”, conta.

 

Quando a Cápsula for desenterrada, em 2028, será divulgada para que toda a comunidade que participou possa retirar seu registro e analisar o que foi guardado.