24/10/2018 760
Divulgação
O produtor de soja de Ibirapuitã Irini Damo Perin colheu 98,72 sacas/ha de soja, e com este número alcançou a 41ª posição no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, no Estado, sua posição é a 21ª. Quem presta consultoria para o produtor é o assistente técnico da empresa Dino e Zeferino Sebben Marcos Elisandro Dorst.
Com foco na agricultura de precisão, um trabalho desenvolvido há oito anos, que foi estudado e passou por análise de solo, calcário, foi trabalhado mais CTC do solo e não SMP. O assistente explica que hoje é preciso ter um PH de solo 6,0 ou 6,5 para atingir o teto que está se conseguindo, e a escolha de variedade top ara colocar numa lavoura boa. As terras do país são geralmente argilosas, com descompactação do solo, e para melhorar a produtividade, para que a profundidade de raiz seja maior, é feita a escarificação do solo e rotação de cultura com milheto.
Uma sequência ao trabalho de perfil de solo é mantida para que o rendimento melhore ainda mais. “Estamos com 40 cm praticamente de profundidade com solo corrigido, vamos trocar a variedade com teto produtivo maior com a variedade Zeus”, conta Marcos Dorst. A meta é de 5 à 15 sacas a mais, e para isso será trabalhado com fisiologia de plantas que já está sendo feito a análise de folhas, permitindo o equilíbrio de nutrientes na hora da floração. Será trabalhado com produtos hormonais para reduzir o porte de plantas, ela irá engalhar mais, colocar mais entre-nós mais vagens por planta e por nó para que possa alcançar o rendimento de 120 sacas/ha.
É preciso pensar nos benefícios, não só em custos. Uma lavoura de soja tem o custo de aproximadamente 40 sacas, com uma produtividade de 100 sacas. Os estudos e investimentos dão um retorno posterior, então Marcos diz que pode ser feito esse trabalho em partes da lavoura por ano, não é preciso fazer em toda lavoura de uma vez.
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