29/07/2020 1435
Crédito: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
A Emater/RS-Ascar, parceira da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), é apoiadora da Campanha Tchê Puxa Alimentar o Rio Grande, promovida pelo Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do RS (Consea RS), para contribuir na articulação de ações coordenadas e garantir assim a segurança alimentar para públicos em situação de vulnerabilidade econômica e social no contexto global da pandemia em decorrência da Covid-19.
De acordo com a extensionista da Emater/RS-Ascar e nutricionista, Leila Ghizzoni, a campanha nasceu da necessidade de se fazer um controle do que, de quem e para quem os mantimentos estão sendo entregues, visto que algumas famílias estavam recebendo de várias iniciativas e outras de nenhuma; de se pensar estratégias a longo prazo e evitar uso eleitoreiro das doações.
De uma forma mais específica, a campanha busca congregar diferentes ações que já estejam ocorrendo nos municípios relacionadas a doação de alimentos de modo a não sobrepor campanhas; criar estratégias municipais de constituição de redes locais de doação de alimentos nos meses de instabilidade econômica da COVID 19, um banco de dados com famílias que necessitam de alimentos e materiais de higiene e limpeza, e um controle de distribuição de alimentos e materiais de higiene e limpeza para as famílias de modo que todas recebam de acordo com as suas necessidades; além de garantir que todas as famílias necessitadas no período recebam alimentos e materiais de higiene e limpeza.
"A Emater é uma grande apoiadora por estar presente em 100% dos municípios gaúchos, articulando junto aos nossos assistidos e assessorados (e também identificando as vulnerabilidades de cada um desses municípios), ações a nível municipal neste momento de isolamento e quarentena", explicou Leila, ao também destacar quem pode ser beneficiado pela campanha: famílias em situação de vulnerabilidade econômica e social dos meios urbano e rural do município, agricultores familiares também em situação de vulnerabilidade econômica e social, bem como povos e comunidades tradicionais (indígenas, remanescentes de quilombos e pescadores artesanais).
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