21/02/2020 2286
Divulgação/Assessoria de Imprensa de Tio Hugo
O município de Tio Hugo decretou situação de emergência (Decreto nº 1195) nesta terça-feira 18 de fevereiro, em virtude da forte estiagem que assola o município. A decisão foi tomada em conjunto, a partir de reuniões com entidades, como cooperativas do município, Emater e secretaria municipal de Agricultura. Após um amplo levantamento realizado em todas as localidades, foi constatado que as perdas na agricultura e pecuária são significativas, o que resulta em um prejuízo econômico e social expressivo no município. Além disso, também foi registrada a falta de água para consumo dos animais, bem como uma grande diminuição no nível de poços e reservatórios que abastecem a cidade e as comunidades do interior.
Conforme explica o prefeito Gilso Paz, na segunda (17) foi realizada uma reunião técnica para discutir o decreto que determina a situação de emergência. “Nos reunimos com entidades ligadas ao campo e com a secretaria municipal de Agricultura, para analisarmos os levantamentos de perdas ocasionadas pela falta de chuva no município. Os registros de prejuízos na produção são significativos, desde o milho para silagem e em grão, que teve grande quebra, assim como a soja que está com problemas no seu desenvolvimento e a atividade pecuária, já que as pastagens também sofreram os impactos da estiagem, reduzindo consequentemente a produção leiteira em Tio Hugo”, enfatizou.
O líder do Executivo Municipal ressalta que as perdas no setor primário irão refletir diretamente sobre a economia do município, já que a agricultura e a pecuária são o esteio econômico de Tio Hugo.
Prejuízos na produção agrícola e pecuária:
Muitas famílias de Tio Hugo têm a sua subsistência oriunda da atividade primária, e a falta de chuvas traz um grande impacto econômico e social para toda a comunidade. Os números apresentados em relatórios apontam grandes perdas nas plantações de milho, com quebra de produção que chega a 80% tanto no milho em grão, quanto milho para silagem. Na soja a tendência é que se produza 40% abaixo do previsto, assim como na bacia leiteira que apresenta uma redução de 35%, além do aumento do custeio para o produtor devido aos danos em pastagens e silagem de baixa qualidade.
Contabilizam prejuízos também, a produção de gado de corte, avicultura e piscicultura.
Nesta quarta-feira 19 de fevereiro, o Major Mattei da Defesa Civil esteve em de Tio Hugo para participar de uma reunião técnica, que discutiu a situação atual do município diante da escassez de chuva.
Agora, o município aguarda homologação do decreto nº 1195 de 18 de fevereiro de 2020 por parte do estado e da união.
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