14/01/2020 1461
Crédito da imagem: Analice Bolzan/Famurs
A falta de chuvas regulares está afetando a população gaúcha. Além dos baixos níveis nos reservatórios de água para consumo humano, as lavouras também foram prejudicadas e registram perdas consideráveis: a ausência de chuvas compromete a planta e está causando danos significativos aos produtores.
Em Ernestina, a estiagem tem prejudicado a comunidade no campo e na cidade. Tanto que, nesta quinta-feira (09), o prefeito ernestinense, Odir João Boehm, participou de uma reunião na sede Famurs, em Porto Alegre, junto a outros prefeitos, vices, secretários municipais, representantes do Governo do Estado, da Emater e da Defesa Civil. Na pauta, medidas que auxiliem a minimizar os prejuízos da estiagem que assola o Rio Grande do Sul.
As lideranças buscam alternativas para reduzir os danos, medidas dos governos estadual e federal para auxiliar as comunidades, maior agilidade no processo de Decreto do Estado de Emergência junto aos órgãos envolvidos, e também a garantia dos prazos e da possibilidade de refinanciamento da safra por parte dos agricultores com lavouras atingidas.
Para obter um levantamento preciso dos danos causados pela estiagem em Ernestina, uma reunião entre a Secretaria da Agricultura de Ernestina, o Conselho da Agricultura e a Emater/RS-Ascar, nesta sexta-feira (10), dará início a um laudo com os prejuízos nas lavouras de milho e soja, além da produção leiteira e da pecuária. “Se não chover consideravelmente nos próximos dias em Ernestina, iremos decretar Situação de Emergência. Essa é a maior estiagem dos últimos anos”, revela o prefeito Boehm.
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